Breve Descrição

Desde 24 de Outubro de 1989 que esta Associação se interpõe como intermediária entre os feirantes e os autarcas com o intuito de disciplinar as feiras e os seus regulamentos. De defender a tradição do comercio ao ar livre numa linha preponderante ao desenvolvimento e ao progresso sem nunca descorar na defesa dos postos de trabalho e do bem estar dos seus Associados.

Esta Associação, sendo uma das fundadoras orgulha-se de estar inserida na FNAF - Federação Nacional das Associações de Feirantes.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Porquê da Existência

Desde há muito que o homem entendeu de que não podendo consumir a totalidade da sua produção, resolveu trocar os seus produtos com os dos vizinhos e foi assim que nasceu a feira, primeiro através de trocas, mais tarde pela circulação do dinheiro.
Mas como só iam quando tinham excesso de produtos, não tinham qualquer orientação sobre como fazer exposição ou orientar a sua venda e cada um por si lá foram dando corpo a uma tarefa que com o decorrer dos anos foi caminhando de terra em terra de pais em pais e de continente em continente.
Tempos houve em que eram as feiras o chamariz do povo, em que se esperava com alguma ansiedade pelo dia da feira para que as pessoas vestissem os factos domingueiros, ao local se deslocassem a pé ou de carroça, ou ainda em carro de bois que eram os transportes da época.
Era ainda na feira que através dos feirantes sabiam os acontecimentos passados nas outras terras por onde já tinha havido feira, alguns dos acontecimentos já fora de tempo, mas ali naquele local eram noticia fresca e comentados com a exaltação que cada um tinha no seu contexto.As feiras eram, como alguém ousou dizer um dia, a alegria do povo. E com o decorrer dos anos elas cresceram e multiplicaram-se e foi através delas que nasceu o comércio tradicional com o intuito de compensar o período que decorria entre cada uma das feiras.
Por uma questão de moralidade, cada um dos feirantes começou a tentar ocupar sempre os mesmos lugares e a respeitarem os lugares dos vizinhos e com este procedimento reconhecem a positividade de ter alguma organização.
Muito mais tarde, ou seja já nos finais do século XX as câmaras resolvem em Portugal, chamar a si a organização das respectivas feiras, com listagem de feirantes, com descriminação do ramo de venda, com metragem adequada para cada um dos lugares e com a criação dos terrados. Nasce o Dec. Lei 252/86 de 25 de Agosto, agora substituido pelo Dec. - Lei 42/08 de 10 de Março e que hoje rege a actividade. Os feirantes vêem-se perante esta perplexidade e interrogam-se: Como fazer para acordar ou discordar de qualquer coisa? Apresentam-se isoladamente, ou vão em grupo? São para muitos perguntas de difícil resposta, mas…
Alguém resolveu dar o primeiro passo, unir ideias, discuti-las, aperfeiçoá-las e pô-las em prática e eis que surge a AFDL, (Ver historial) e nasceu com determinados objectivos;
Disciplinar tanto quanto possível a actividade, organizar os feirantes, dando-lhes oportunidade de se associarem uns aos outros através da Associação, representá-los condignamente, zelar pelos seus interesses, defender os seus postos de trabalho, aceitar deveres e, exigir direitos, dignificar a profissão, discutir sempre que necessário tarifário de terrados, levar se for caso disso as suas vozes à Assembleia da Republica, através da FNAF - Federação Nacional das Associações de Feirantes, Dar-lhes uma abrangência à escala nacional.
Estas e outras razões não aqui mencionadas, fazem todo o sentido no porquê da Existência

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