Assembleia Geral Fnaf em Coimbra -26-01-2010

Suspensão de feiras leva vendedores ao desespero

      "Os feirantes não aguentam mais tempo sem trabalhar e precisam de vender os seus produtos porque o tempo escasseia", afirmou Francisco Saramago, presidente da Associação de Feirantes do distrito de Lisboa.         
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Fim de duas feiras em Sintra provoca manifestação de feirantes

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O encerramento de duas feiras em Sintra provocou uma manifestação de feirantes. Eles dizem que têm mercadoria a apodrecer porque a autarquia não lhes deu uma alternativa com as condições necessárias.

DO PROTESTO À MANIFESTAÇÃO

Na passada quarta-feira, pela manhã os feirantes de Mem-Martins foram uma vez mais impedidos de realizarem a feira no local habitual, aí houve uma junção de todos e solicitaram o apoio da AFDL que se fez representar inicialmente pelo Presidente Francisco Saramago, apoiado por José Manuel Abranja, Presidente da FNAF, onde se juntaram, Horácio Patrão, Tomás Henriques, Herman Pegas e Rui Pardal a engrossar o pelotão que inicialmente se dirigiu a pé Para a Junta de Freguesia, escoltados por policias, mas não encontrando ali o poder de decisão resolveram concentrare-se frente à C. M. de Sintra.

Sempre que resolviam gritar, as gargantas de cerca de duzentos feirantes fazim arrepiar quem observava o acontecimento, enquanto isso Saramago e Abranja eram recebidos pelo Presidente e Vereador, Fernando Seara e Batista Alves respectivamente, depois de apresentadas algumas alternativas para que os feirantes não deixem de trabalhar ficou a promessa da resposta para a próxima segunda-feira o que não inviabiliza a manisfestação marcada para o próximo sábado o que quer dizer que do protesto à manifestação vai um pequeno salto de três dias.

FEIRANTES AFLITOS

Sem qualquer aviso oficial, a Câmara Municipal de Sintra e a Junta de Freguesia de Algueirão Mem-Martins resolveram suspender a feira desta localidade que opera normalmente às quartas-feiras e sábados com o objectivo de a transferir para  um outro local criado para o efeito.

Acontece que o local para onde pretendem enviar os feirantes ainda não tem as condições exigidas e a sua dimenção não comporta com metragem suficiente minimamente necessária a cada um dos feirantes.

Como uma suspensão é sempre um acto indesejado, os feirantes têm-se mostrado aflitos recorrendo ao apoio da Associação.

Depois de expoliados do antigo local houve mega-reunião no novo local onde ainda assim alguns arriscaram a expor os seus artigos para venda, ainda que sem a certeza do lugar que lhes há-de ser atribuido e das condições que lhes são dadas.

A luta não está parada a Associação está aliada aos feirantes e pretende que a feira continue no antigo lugar apenas e só até serem criadas as minimas condições para ali albergar tantos feirantes quantos os que a elas têm direito, pelo que se espera novas ideiasa cada dia.